sexta-feira, 30 de outubro de 2009

" Tenho pensamentos que, se pudesse revela-los e fazê-los viver,
acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e
maior amor aos corações dos homens "

Fernando Pessoa

Meditação Mandala

Esta é outra técnica poderosa que gera um círculo de energia, resultando num centramento natural. São quatro estágios de 15 minutos cada.
Baixe aqui as músicas para esta meditação.

Primeiro Estágio: 15 minutos
Com os olhos abertos corra sem sair do lugar, comece devagar e gradualmente, vá cada vez mais rápido. Eleve seus joelhos tanto quanto possível. Respirando profunda e uniformemente irá movimentar a energia interior. Esqueça a mente e o corpo. Continue indo...



Segundo Estágio: 15 minutos
Sente-se com os olhos fechados e a boca aberta e relaxada. Gire suavemente seu corpo a partir da cintura como uma haste balançando ao vento. Sinta o vento lhe balançando de um lado para o outro, para frente e para trás. Isso guiará sua energia desperta para o centro do umbigo.


Terceiro Estágio: 15 minutos
Deite-se de costas, com os olhos abertos e a cabeça imóvel, movimente os olhos no sentido horário. Deixe seus olhos girarem totalmente em suas órbitas, como se você estivesse seguindo um grande relógio, tão rápido quanto possível. É importante que a boca permaneça aberta e a mandíbula relaxada com uma respiração suave e uniforme. Isso irá trazer as energias centradas para o terceiro olho.


Quarto Estágio: 15 minutos
Feche seus olhos e fique quieto.




Osho, em "O Livro Orange"

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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Enfrentando Terramotos‏


"Dizem que passado o terramoto de Lisboa (1755),
o Rei perguntou ao General o que
se havia de fazer.
Ele respondeu ao Rei:
'Sepultar os mortos,
cuidar dos vivos e fechar os portos'.

Essa resposta simples,
franca e direta tem muito
a nos ensinar.

Muitas vezes temos em nossa vida
'terremotos' avassaladores,
o que fazer?
Exatamente o que disse o General:
'Sepultar os mortos,
cuidar dos vivos e fechar os portos'.

E o que isso quer dizer para a nossa vida?

Sepultar os mortos significa que não adianta
ficar reclamando e chorando o passado.
É preciso 'sepultar' o passado.
Colocá-lo debaixo da terra.
Isso significa 'esquecer' o passado.
Enterrar os mortos.

Cuidar dos vivos significa que,
depois de enterrar o passado,
em seguida temos que cuidar do presente.
Cuidar do que ficou vivo.
Cuidar do que sobrou.
Cuidar do que realmente existe.

Fazer o que tiver que ser feito para
salvar o que restou do terremoto.

Fechar os portos significa não deixar as
'portas' abertas para que novos
problemas possam surgir ou
'vir de fora' enquanto estamos
cuidando e salvando o que restou
do terremoto de nossa vida.
Significa concentrar-se na reconstrução,
no novo.

É assim que a história nos ensina.
Por isso a história é 'a mestra da vida'.
Portanto,
quando você enfrentar um terramoto,
não se esqueça:
enterre os mortos,
cuide dos vivos e feche os portos. "

domingo, 25 de outubro de 2009

Da inconsciência para a consciência

A história está cheia de grandes reis e governantes, mas não de grandes budas, de homens despertos.

Os homens despertos podem ser contados nos dedos, pela simples razão de que seguiram uma direção em que uma transformação radical é necessária: da inconsciência para a consciência.

Sua inconsciência tem que ser transformada em consciência. Quando nada resta da inconsciência por dentro, quando você está repleto de luz, você se torna um mestre, um verdadeiro mestre.


Osho, em "Meditações Para o Dia"


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sábado, 24 de outubro de 2009

A vida comum como uma meditação


Se você não usar a vida comum como um método para a meditação, sua meditação fatalmente se tornará uma espécie de fuga.


Osho, em "O Livro Orange"

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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O mendigo

Perguntaram a Osho: Por que sou tão mendigo por atenção? O que posso fazer a respeito?

Esta é uma das fraquezas do ser humano, uma das debilidades profundamente enraizadas — pedir atenção. A razão de alguém pedir atenção é porque ele não conhece a si mesmo.

É apenas através dos olhos de outra pessoa que ele pode enxergar seu próprio rosto; ele encontra a sua personalidade na opinião dos outros — o que dizem importa imensamente.

Se eles o negligenciam, o ignoram, ele se sente perdido. Se você passa por alguém e não é notado, você começará a perder aquilo que colocou junto — a sua personalidade.É algo que você colocou junto. Você não a descobriu, ela não é natural — ela é extremamente artificial e arbitrária.

Não é só você que é mendigo por atenção; quase todos são. E toda situação não pode ser mudada até você encontrar seu autêntico eu — o qual não depende da opinião, da atenção, da apreciação e indiferença de ninguém; o qual não tem nada a ver com o outro.

Porque muito poucas pessoas têm sido capazes de descobrir suas realidades, o mundo inteiro está cheio de mendigos. No fundo, todos vocês estão tentando obter atenção; é o alimento da sua personalidade. Mesmo se as pessoas lhe condenarem, lhe criticarem, mesmo se elas estiverem contra você, isto é aceitável; pelo menos estão prestando atenção em você.

Se elas são amigáveis, respeitáveis, é claro que é bem melhor, mas você não pode sobreviver como uma personalidade sem algum tipo de atenção. Pode ser positivo, negativo, não importa. As pessoas devem dizer alguma coisa de você; respeitosamente ou não, ela atende o mesmo propósito.


Osho, em "O Livro do Homem"

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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Meditação Nataraj

Esta é uma meditação dançante de 65 minutos de duração em três estágios, com música especificamente criada para ela. (Veja o site oficial de venda da música.)

Desaparecendo na dança, relaxando no silêncio e na tranqüilidade, é a rota interior para este método.

Esqueça do dançarino, o centro do ego, torne-se a dança. Essa é a meditação. Dance tão profundamente que você esquece completamente que você está dançando e comece a sentir que você é a dança. A divisão tem que desaparecer, assim isso se torna uma meditação.

Se a divisão estiver presente, então é apenas um exercício, agradável, saudável, mas não pode ser tido como espiritual. É apenas uma simples dança. A dança é boa em si mesma; até onde for, ela é boa. Após isso, você se sentirá refrescado, jovem. Mas isso ainda não é meditação.

O dançarino tem que ir, até que somente a dança permaneça; não fique de pé ao lado, não seja apenas um observador. Participe!

E seja brincalhão. Lembre-se sempre da palavra brincalhão; para mim ela é muito básica



Primeiro Estágio: 40 minutos

Com os olhos fechados, dance como que possuído. Deixe seu inconsciente assumir o controle totalmente. Não controle seus movimentos nem seja uma testemunha para o que está acontecendo. Apenas seja total na dança.



Segundo estágio: 20 minutos

Mantendo os olhos fechados, deite-se imediatamente. Fique em silêncio e relaxado.



Terceiro Estágio: 5 minutos

Celebre dançando e deleite-se.



Osho, em "O Livro Orange"


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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A menos que atinja o seu objetivo, você será mandado de volta em Palavras de Osho


A menos que atinja o seu objectivo, você será mandado de volta

Na morte, você não morre. Simplesmente a energia que foi dada a você por meio do corpo e da mente é liberada e volta para o mundo. Você volta para casa.

Se não morrer do jeito certo, você nascerá novamente. Agora deixe-me explicar isso a você. Se não morrer do jeito certo, se não chegar ao orgasmo pleno que é a morte, você nascerá outra vez porque não aproveitou e precisa de outra oportunidade.

A existência tem muita paciência com você. Ela sempre lhe dá outras oportunidades. Ela tem compaixão. Se você não aproveitou esta vida, a existência lhe dará outra. Se fracassou desta vez, você será mandado de volta para este mundo para uma outra rodada.

A menos que atinja o seu objetivo, você será mandado de volta muitas e muitas vezes. Esse é o significado da teoria do renascimento.

O Deus cristão é um tanto miserável: ele só conhece uma vida. Isso gera muita tensão. Só uma vida? Não há tempo nem para errar nem para se extraviar. Isso causa uma profunda tensão. No Oriente, nós criamos o conceito de um Deus mais compassivo, que continua nos concedendo oportunidades. Você não aproveitou esta vida? Então tome outra!

E, num certo sentido, isso é muito sensato. Não existe nenhum Deus personificado como esse que dê vida a você. Na verdade, é você quem faz isso.

Você já observou às vezes? À noite você vai dormir. Só observe. Quando cair no sono, quando estiver adormecendo, simplesmente observe o seu último pensamento, o seu último desejo e o último fragmento da sua mente. Então, pela manhã quando acordar, não abra os olhos; mais uma vez observe. O último fragmento será o primeiro.

Se você pensar em dinheiro quando estiver caindo no sono, exatamente o mesmo pensamento lhe ocorrerá pela manhã. Você estará pensando em dinheiro novamente — porque esse pensamento continuará na sua mente e esperará por você para voltar.

Se estiver pensando em sexo, pela manhã você também estará pensando em sexo. Seja o que for... Se estiver pensando em Deus e rezar e esse for o seu último pensamento à noite, a primeira coisa que você perceberá pela manhã é uma prece brotando dentro de você.

O último pensamento à noite é o primeiro pensamento pela manhã. O último pensamento desta vida será o primeiro pensamento da seguinte. O último pensamento quando você estiver morrendo se tornará a primeira semente da sua próxima vida.

Mas, quando um Buda morre, um homem que tenha chegado lá, ele simplesmente morre sem nenhum pensamento.

Ele sente o orgasmo. Ele está tão preenchido, tão plenamente preenchido que não há necessidade de voltar. Ele desaparece no cosmo. Não há necessidade de incorporar novamente.


Osho, em "O Livro do Viver e do Morrer: Celebre a Vida e Também a Morte"

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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Osho e as anedotas certeiras



Perguntaram a Osho: Osho, como você consegue ter sempre a anedota certa no momento certo?

Vou responder com uma anedota.

Um rei, passando por uma pequena cidade, viu algo que acreditou serem as marcas de uma surpreendente pontaria. Nas árvores, nos celeiros e nas cercas, havia uma série de alvos, cada um com um buraco de bala bem no centro.

Ele não acreditava no que via. Tratava-se de uma pontaria soberba, quase um milagre. O próprio rei era um bom atirador, e conhecera muitos bons atiradores na vida, mas jamais vira algo assim. Ele pediu para ser apresentado ao atirador, que era, na verdade, um louco.

— Isso é sensacional! Como você consegue? — o rei perguntou ao louco. — Eu sou um bom atirador, mas nada se compara à sua arte e habilidade. Por favor, diga-me.

— É muito fácil, respondeu o louco, rindo —, eu atiro primeiro e desenho os círculos depois!



Entendeu? Eu escolho as anedotas primeiro e depois desenho os círculos! Sou como o louco.

Há outras pessoas que usam anedotas para ilustrar algum ponto teórico. Eu faço o oposto. Uso pontos teóricos para ilustrar anedotas.



Osho, em "A Música Mais Antiga do Universo"

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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A verdade não precisa ser conquistada pois já está aí

A verdadeira vida de um homem é o caminho no qual ele se desfaz das mentiras que lhe foram impostas pelos outros. Desprovido das roupas, nu, ao natural, ele é aquilo que é. Trata-se aqui de ser, e não de vir a ser.

A mentira não pode transformar-se na verdade, a personalidade não pode transformar-se na sua alma. Não existe maneira de transformar o não-essencial em essencial. O não-essencial permanece não-essencial, e o essencial permanece essencial — eles não são conversíveis.

Esforçar-se pela verdade só vai criar mais confusão. A verdade não precisa ser conquistada. Ela não pode ser conquistada, pois já está aí. Apenas a mentira é que precisa ser descartada.

Todos os anseios, propósitos, ideais e metas, todas as ideologias, religiões e sistemas de aperfeiçoamento, de melhoramento, são mentiras. Cuidado com tudo isso. Reconheça o fato de que do jeito como você é agora, você é uma mentira, resultado de manipulação, produzido pelos outros.

A busca da verdade é de fato uma distração e um adiamento. É a fórmula encontrada pela mentira para disfarçar-se. Olhe a mentira de frente, examine a fundo a falsidade que é a sua personalidade. Pois encarar a mentira é parar de mentir. Deixar de mentir é desistir de buscar alguma verdade — não há necessidade disso.

No momento em que desaparece a mentira, ali está a verdade em toda a sua beleza e esplendor. Encarando-se a mentira ela desaparece, e o que fica é a verdade.


Osho, em This Very Body The Buddha

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Aprender a ser incoerente

Se você realmente quer desfrutar a vida em toda a sua riqueza, tem que aprender a ser incoerente, a ser coerentemente incoerente.

Ser capaz de ir de um extremo a outro — às vezes profundamente enraizado na terra e às vezes voando alto no céu. Às vezes fazendo amor e às vezes meditando.

E então, aos poucos, o seu céu e a sua terra ficarão cada vez mais próximos e você se tornará o horizonte em que eles se encontram.


Osho, em "Faça o Seu Coração Vibrar"

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Força magnética


Você só recebe aquilo que tem, porque aquilo que você tem se torna uma força magnética, atrai algo semelhante.

É como um bêbado que chega a uma cidade: logo ele vai encontrar outros bêbados. Se um jogador chegar a uma cidade, logo ele se tornará conhecido dos outros jogadores. Se um ladrão chegar a uma cidade, logo ele encontrará outros ladrões.

Se um buscador da verdade chegar à cidade, ele vai encontrar outros buscadores. Tudo que criamos em nós se torna um centro magnético, cria certo campo de energia. E nesse campo de energia as coisas começam a acontecer.

Assim, se você quer as bênçãos da existência, deve criar toda a bem-aventurança de que for capaz, deve dar o máximo de si, então uma bem-aventurança multiplicada por mil será sua. Quanto mais você tiver, mais receberá.

Quando esse segredo for compreendido, você ficará cada vez mais rico interiormente, sua alegria será cada vez mais profunda. E não há fim para o êxtase — você tem apenas de começar na direção certa.


Osho, em "Meditações Para a Noite"



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terça-feira, 6 de outubro de 2009

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