quarta-feira, 2 de março de 2011

Como você pode saber se alguém realmente lhe ama? - blog palavras de Osho

Existem três camadas no indivíduo humano: sua fisiologia, o corpo; sua psicologia, a mente; e seu ser, seu eu eterno. Amor pode existir em todos os três planos, mas suas qualidades serão diferentes.

No plano da fisiologia, do corpo, é simples sexualidade. Você pode chamar isso de amor, porque a palavra 'amor' parece ser poética, bela. Mas noventa e nove por cento das pessoas estão chamando o sexo delas de amor. Sexo é biológico, psicológico. Sua química, seus hormônios – tudo que é material está envolvido nisso.

Você se apaixona por um homem ou por uma mulher. Você pode descrever exatamente porque essa mulher lhe atraiu? Certamente você não pode ver o eu dela, você ainda nem viu seu próprio eu. Você também não pode ver a psicologia dela, porque para ler a mente de alguém não é uma tarefa fácil. Então o que é que você viu nessa mulher?

Alguma coisa na sua fisiologia, na sua química, nos seus hormônios, se sente atraído pelos hormônios, pela fisiologia, pela química da mulher. Isso não é um caso de amor; isso é um caso químico. Pense bem: a mulher por quem você se apaixonou vai ao médico, muda de sexo, deixa a barba e o bigode crescerem. Você ainda fica apaixonado por ela? Nada mudou, somente a química, os hormônios. Para onde foi seu amor?

Somente um por cento das pessoas conhece um pouco mais profundamente. Poetas, pintores, músicos, dançarinos, cantores têm uma sensibilidade que faz com que eles possam sentir além do corpo. Eles podem sentir as belezas da mente, as sensibilidades do coração, porque eles próprios vivem nesse plano.

Lembre-se que isso é uma regra básica: onde quer que você viva, você não pode ver além disso. Se você vive no seu corpo, se você pensar que é somente seu corpo, você só pode ser atraído pelo corpo de alguém. Esse é o estágio fisiológico do amor.

Porém, um músico, um poeta, vivem num plano diferente. Ele não pensa, ele sente. E devido a que ele vive no coração dele, ele pode sentir o coração de outra pessoa. Isso é geralmente chamado de amor. Isso é raro. Estou dizendo talvez somente um por cento, de vez em quando.

Por que muitos não estão se movendo para o segundo plano se este é tremendamente belo? Mas há um problema: qualquer coisa muito bonita é também muito delicada. Não é um objeto duro, é feito de vidro muito frágil. E uma vez que um espelho cai e se quebra, então não há como reuni-lo novamente.

As pessoas temem se envolverem muito e alcançar as delicadas camadas do amor, porque nesse estágio o amor é tremendamente belo mas também tremendamente mutante.

Sentimentos não são pedras, são como rosas. É melhor ter uma rosa de plástico, porque ela estará sempre lá e todo dia você pode banhá-la e ela estará fresca. Você pode colocar algum perfume francês nela. Se a cor dela desaparecer você pode pintá-la novamente. Plástico é uma das coisas mais indestrutíveis no mundo. Ela é estável, permanente; assim as pessoas param no fisiológico. É superficial, mas é estável.

Poetas e artistas são conhecidos por se apaixonarem todos os dias. O amor deles é como uma rosa. Enquanto está presente ela é tão perfumada, tão viva, dançando ao vento, na chuva, no sol, declarando suas belezas. Mas à noite ela se vai, e você não pode fazer nada para impedir isso.

O mais profundo amor do coração é somente como uma brisa que chega no seu quarto, traz sua frescura, serenidade, e então se vai. Você não pode segurar o vento em suas mãos. Bem poucas pessoas são tão corajosas para viver de momento a momento, uma vida mutante. Daí, elas decidirem se entregarem a um amor do qual elas possam depender.

Eu não sei que tipo de amor você conhece – muito provavelmente o primeiro tipo, talvez, o segundo tipo. E você teme que se você alcançar seu ser, o que acontecerá ao seu amor? Certamente ele se vai – mas você não será um perdedor. Um novo tipo de amor irá surgir o qual, talvez, só acontece a uma pessoa em milhões. Esse amor só pode ser chamado de amorosidade.

O primeiro amor deve ser chamado de sexo. O segundo amor deve ser chamado de amor. O terceiro deve ser chamado de amorosidade – uma qualidade, não direcionada – não possessiva e que não permite ninguém mais lhe possuir. Essa qualidade amorosa é uma revolução tão radical que mesmo concebê-la é muito difícil.

Jornalistas têm me perguntado: "Por que tem tantas mulheres aqui?". Obviamente, a questão é relevante, e eles ficam chocados quando lhes respondo. Eles não estavam preparados para a resposta. Eu disse a eles: "Sou um homem". Eles olharam para mim, incrédulos.

Eu disse: "É natural que muito mais mulheres estejam aqui, pela simples razão de que tudo que elas conheceram na vida delas foi sexo, ou em raros casos, talvez alguns momentos de amor. Mas elas nunca chegaram a conhecer o sabor da amorosidade". Eu disse para esses jornalistas: "Mesmo os homens que vocês vêem aqui desenvolveram muitas qualidades femininas neles que estavam reprimidas pela sociedade exterior".

Desde o princípio é dito a um menino: "Você é um menino, não uma menina. Comporte-se como um menino! Lágrimas caem bem numa menina, mas não para você. Seja macho". Assim todo menino vai eliminando suas qualidades femininas. E tudo que é belo é feminino.Então finalmente o que resta é somente um animal selvagem. Toda a função dele é reproduzir filhos.

A menina não é permitida ter qualquer coisa com qualidades masculinas. Se ela quiser subir numa árvore ela será impedida imediatamente: "Isso é para meninos, não para meninas!" Estranho! Se a menina possui o desejo de subir na árvore, isso é prova suficiente para ela ter permissão.

Todas as sociedades criaram roupas diferentes para os homens e para as mulheres. Isso não está certo; porque todo homem é também uma mulher. Ele veio de duas fontes: o pai e a mãe. Ambos contribuíram para seu ser. E toda mulher é também um homem. Nós destruímos ambos.

A mulher perdeu toda a coragem, aventura, raciocínio, lógica, porque essas são tidas como qualidades masculinas. E o homem perdeu a graça, sensibilidade, delicadeza. Ambos se tornaram metades. Esse é um dos maiores problemas que temos que resolver – pelo menos para nosso povo.

Meus sannyasins precisam ser ambos: metade homem, metade mulher. Isso os tornará mais ricos. Eles irão ter todas as qualidades que estão disponíveis aos seres humanos, não apenas a metade.

No nível do ser, você simplesmente tem uma fragrância de amorosidade.

Os jornalistas me perguntaram: "Você ama Sheela?". Eu disse: "É claro. Mas eu amo tantas mulheres que nem mesmo sei o nome delas. E não somente mulheres – amo tantos homens, porque eles também são metade mulher". Em um milhão de sannyasins ao redor do mundo, eu não posso apontar para uma só pessoa e dizer: "Essa é a pessoa que amo".

Só posso dizer: "Eu amo". Quem quer que esteja pronto para receber meu amor... está disponível. Então não tenham receio.

Seu medo está certo: o que você tem como amor irá embora, mas o que virá no lugar é imenso, infinito. Você será capaz de amar sem ficar apegado. Você será capaz de amar muitas pessoas porque amar uma pessoa só é manter a si mesmo pobre. Uma pessoa pode dar uma certa experiência de amor, mas amar muitas pessoas...

Você ficará surpreso que cada pessoa lhe dá um novo sentimento, uma nova canção, um novo êxtase. Consequentemente, sou contra o casamento. Na minha visão, casamentos na comuna devem ser dissolvidos. Pessoas podem viver juntas por toda a vida se quiserem, mas isso não é uma necessidade legal.

Pessoas devem se movimentar, ter tantas experiências de amor quanto possível. Não devem ser possessivos. Possessividade destrói o amor. E eles não devem ser possessivos porque isso novamente destrói ser amor.

Todos os seres humanos são dignos de serem amados. Não há nenhuma necessidade de ficar acorrentado a uma pessoa por toda sua vida. Essa é uma das razões do porquê todas as pessoas ao redor do mundo parecem tão entediadas.

Porque elas não podem sorrir como você? Porque elas não podem dançar como você? Elas estão acorrentadas com correntes invisíveis: casamento, família, marido, esposa, filhos. Elas estão sobrecarregadas com todo tipo de deveres, responsabilidades, sacrifícios. E você quer que eles sorriam e dancem e se alegrem? Você está pedindo o impossível.

Torne o amor das pessoas livre, torne as pessoas não-possessivas. Mas isso só pode acontecer se na sua meditação você descobrir o seu ser. Não é nada para se praticar. Não estou lhes dizendo: "Hoje à noite você procure uma outra mulher apenas para praticar". Você não irá conseguir coisa alguma e você pode perder sua esposa. E pela manhã você vai parecer tolo.

Isso não é uma questão de praticar, é uma questão de descobrir o seu ser. A qualidade da amorosidade impessoal segue a descoberta de seu ser. Assim você simplesmente ama.

E isso vai se espalhando. Primeiro, nos seres humanos, depois nos animais, pássaros, árvores, montanhas, estrelas. Um dia chega quando todo esse universo é seu amado. Esse é o nosso potencial. E qualquer um que não estiver realizando isso está desperdiçando sua vida.

Sim, você terá que perder algumas coisas, mas são coisas sem valor. Você estará ganhando tanto que você nunca pensará novamente no que você perdeu. Uma pura amorosidade impessoal que possa penetrar no ser de qualquer um – esse é o resultado da meditação, do silêncio, do mergulhar profundo dentro de seu próprio ser. Estou simplesmente tentando lhe persuadir. Não tenha medo de perder o que você tem.


Osho, em "Death to Deathlessness"
Fonte: Osho.com
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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Poupar, por Paulo Trindade

Nenhum governante ( de qualquer partido, desde que esteja no poder), fala em:

1.Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três Presidentes da República retirados;

2.Redução dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países a sério. 3.Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode;

4.Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;

5.Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? e os aparelhos não são verificados porquê?é como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros?s e não são verificados como podem ser auditados?

6.Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821, etc...;

7.Redução drástica das Juntas de Freguesia.. Acabar com o pagamento de 200 ? por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75, ? nas Juntas de Freguesia.

8.Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades;

9.Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;

10.Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes...

11.Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos;

12.Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc;

13.Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis....

14.Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA....;

15.Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder...

16.Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar;

17.Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado .

18.Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP;

19.Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.

20.Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.

21.Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.

22.Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).

Assim e desta forma Sr. Ministro das Finanças recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado ;

23.Acabar com o regabofe da pantomina das PPP, que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem"...;

24.Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;

25.Controlar a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise";

26.Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;

27.Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.

28.Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.

29.Pôr os Bancos a pagar impostos.

domingo, 2 de janeiro de 2011

sábado, 25 de dezembro de 2010

Sara Tavares - Ponto de Luz

Amor: dissolução na existência

Nenhuma outra época, nenhum outro século jamais falou tanto do amor como nós falamos, e a conversa constante sobre o amor cria a ilusão de que sabemos o que ele é. Estamos enganando os outros e também enganando a nós mesmos.

E o homem está morrendo sem amor, porque, assim como o corpo precisa de comida, a alma precisa de amor — é uma necessidade. Mas a comida você pode produzir, pode criar, pode cultivar. Com o amor, você tem de aprender uma técnica totalmente nova: a técnica de estar relaxado, aberto, disponível.

É arriscado, é perigoso estar aberto, vulnerável, pois nunca se sabe o que pode acontecer. Por isso, as pessoas permanecem fechadas. Fechadas, elas se sentem seguras.

A segurança está lá, mas a vida desaparece. Elas estão mortas mesmo enquanto vivas. Estão quase na cova — seguras, protegidas, sem medo, com tudo garantido. Mas, se não há vida, para que servem todas essas garantias?

Uma vida real é sempre aventurosa, e o amor é a maior aventura. É entrar no desconhecido, é permitir que a existência se apodere de você. E ela só fará isso se você estiver pronto para se dissolver nela. Nessa dissolução, o amor cresce. Quando você não existe mais, o amor entra.

E é assim que Deus acontece. O amor é o começo de Deus, o amor é o mensageiro de Deus, é o primeiro raio do sol.


Osho, em "Meditações Para o Dia"
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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Responsabilidade

Responsabilidade significa ser capaz de responder. Não é um dever. Veja o significado da raiz dessa palavra: significa "estar pronto para responder".

O amor é uma resposta. Quando o outro chama, você está pronto. Quando você é convidado, entra. Quando o outro não está convidando, você não interfere, não invade.

Quando o outro canta, você canta em resposta. Quando o outro lhe dá a mão, você a toma com uma resposta profunda.

Responsabilidade significa a abertura e a capacidade de responder.


Osho, em "Osho de A a Z: Um Dicionário Espiritual do Aqui e Agora"
www.palavrasdeosho.com

Only you;-)

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

No fear ;-)



Long Nights
Eddie Vedder
Composição: Eddie Vedder

Have no fear
For when I'm alone
I'll be better off than I was before

I've got this light
I'll be around to grow
Who I was before
I cannot recall

Long nights allow me to feel...
I'm falling...I am falling
The lights go out
Let me feel
I'm falling
I am falling safely to the ground
Ah...

I'll take this soul that's inside me now
Like a brand new friend
I'll forever know

I've got this light
And the will to show
I will always be better than before

Long nights allow me to feel...
I'm falling...I am falling
The lights go out
Let me feel
I'm falling
I am falling safely to the ground
Ah...

A nascente já existe

O amor não pode ser aprendido, não pode ser cultivado. O amor cultivado não será amor coisa nenhuma. Não será uma rosa de verdade, será uma flor de plástico.

Se você aprende alguma coisa, isso significa que ela veio de fora; não é crescimento interior. E o amor tem que crescer interiormente para ser autêntico e verdadeiro.

O amor não é um aprendizado, mas um crescimento. O que você precisa fazer não é aprender maneiras de amar, mas desaprender maneiras de "desamar".

Os obstáculos precisam ser resolvidos, as pedras têm que ser retiradas do caminho, para que ele possa fluir.

Ele já existe — escondido atrás de muitas pedras, mas a sua nascente já existe. Ele é o seu próprio ser.



Osho, em "A Essência do Amor: Como Amar Com Consciência e Se Relacionar Sem Medo"
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sábado, 20 de novembro de 2010

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Momentos certos - blog palavras de Osho

Momentos certos
Quando as pessoas estão infelizes, ansiosas, tensas e nervosas, com muita frequência elas tentam a meditação — mas assim é difícil entrar. Quando você estiver se sentindo ferido, raivoso ou triste, lembrará da meditação, mas isso é praticamente ir contra a corrente, e será difícil.

Quando você estiver se sentindo feliz, amoroso, desprendido — esses são os momentos certos, quando a porta está muito próxima. Apenas uma batida será suficiente.

Repentinamente em uma manhã você estará se sentindo bem, e por nenhuma razão visível. Algo deve ter acontecido fundo no inconsciente; algo deve ter acontecido entre você e o cosmo, alguma harmonia; talvez tenha acontecido à noite, no sono profundo.

Pela manhã você está se sentindo bem; não desperdice esse momento. Alguns minutos de meditação valerão mais que dias de meditação quando você está infeliz. Ou, de repente, à noite; deitado na cama, você se sente à vontade... ambiente aconchegante, o calor da cama... Sente-se por cinco minutos, não desperdice esse momento.

Uma certa harmonia está presente — use-a, embale-se nela, e essa onda o levará para longe, mais longe do que você poderia ir por conta própria. Aprenda a usar esses abençoados momentos.


Osho, em "Osho Todos os Dias — 365 Meditações Diárias"
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Um sorriso muda tudo!!!! :D

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

É preciso aceitar os desafios - blog palavras de Osho

A vida pode ser vivida como uma suave descida ou como uma árdua subida.

Se você está descendo a ladeira, ela é conveniente, confortável. Não é necessário de sua parte nenhum esforço, nenhum risco, nenhum desafio.

Mas também você não ganha nada - simplesmente vai à deriva, do nascimento até a morte. A vida permanece um grande vazio.

É preciso ser laborioso, é preciso aceitar os desafios que levam a pessoa a uma jornada para cima. Isso é difícil, é perigoso, mas desperta o que há de melhor em você.

Cria integridade, cria finalmente uma alma em você. Você precisa aplicar todas as energias à tarefa, só assim... É preciso arriscar tudo, só assim... Assim a vida desabrocha, floresce.

Ela se torna uma alegria, uma realização, uma satisfação, uma bênção.



Osho, em "Meditações Para o Dia"
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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Só Mais Uma Volta, Tiago Bettencourt




Só mais uma volta
Só mais uma volta a mim
Só mais uma volta desta ninguém vai cair
Só mais uma vez que vês que ninguém está aqui
Queres só mais uma volta desta ninguém vai cair

Tempo frio afasta o tempo que nos afastou
Primavera lança o laço que nos amarrou
Tempo quente dá vontade de não resistir
Vai só mais uma volta desta ninguém vai cair

E ainda te sinto a seguir o rasto que deixo a correr
Ainda penso em ti... pensa em mim, mas só mais uma vez.

Diz-me ao que queres jogar que eu vou querer também
Diz-me quanto queres de mim para te sentires bem
Não te vejo bem ao longe não sei distinguir
Queres só mais uma volta e desta ninguém vai cair

Ainda te sinto a seguir o rasto que deixo a correr
Ainda penso em ti... pensa em mim, mas só mais uma vez.

Diz-me quanto tens de honesto quanto tens de bom
Diz-me quantas provas queres diz-me quanto sou
Já não sinto nada dentro não sei perceber...
Vai só mais uma volta, desta ninguém vai dizer.

Ainda te sinto a seguir o rasto que deixo a correr
Ainda penso em ti... pensa em mim, mas só mais uma vez.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Florence + The Machine - You've Got the Love



Sometimes I feel like throwing my hands up in the air
I know I can count on you
Sometimes I feel like saying "Lord I just don't care"
But you've got the love I need To see me through

Sometimes it seems that the going is just too rough
And things go wrong no matter what I do
Now and then it seems that life is just too much
But you've got the love I need to see me through

When food is gone you are my daily meal
When friends are gone I know my savior's love is real
You Know it's real

You got the love
You got the love
You got the love
You got the love
You got the love
You got the love

Time after time I think "Oh Lord what's the use?"
Time after time I think it's just no good
Sooner or later in life, the things you love you lose
But you got the love I need to see me through

You got the love
You got the love
You got the love
You got the love
You got the love
You got the love

You got the love
You got the love
You got the love
You got the love
You got the love
You got the love

Sometimes I feel like throwing my hands up in the air
I know I can count on you
Sometimes I feel like saying "Lord I just don't care"
But you've got the love I need to see me through

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Seja brincalhão nos seus afazeres em Palavras de Osho

Trabalho deve ser considerado como brincadeira, não como trabalho. Trabalho deve ser tido como brincadeira, apenas um jogo. Você não deve levar isso a sério; você deve ser como uma criança brincando. Isso é sem sentido, nada é para ser alcançado; apenas a própria atividade é desfrutada.

Você pode sentir a distinção, se você às vezes brincar. Quando você trabalha isso é diferente: você fica sério, carregado, responsável, preocupado, ansioso, por que o resultado, o resultado final, é o motivo. O trabalho em si mesmo não vale a pena desfrutar. A coisa real está bem no futuro, no resultado.

Na brincadeira não há realmente nenhum resultado. O próprio processo é alegria. E você não está preocupado, não é uma coisa séria. Mesmo que você pareça sério, é só fingimento. Brincando, você desfruta do próprio processo; no trabalho o processo não é desfrutado – a meta, o final, é importante.

O processo precisa ser tolerado de qualquer maneira. Isso precisa ser feito porque o final tem que ser atingido. Se você puder atingir o final sem isso, você deixaria a atividade e saltaria para o final. Mas na brincadeira, você não faria isso.

O homem de negócios não é brincalhão. E se você não for brincalhão, você não pode ser meditativo. Seja mais e mais brincalhão. Desperdice tempo brincando. Apenas brincar com crianças servirá. Mesmo que não haja ninguém, você pode saltar e dançar sozinho no quarto e ser divertido. Desfrute.

Mas sua mente continuará insistindo, "Que você está fazendo, perdendo tempo? Você pode ganhar algo com esse tempo. Você pode fazer algo, e você está apenas saltando, cantando, e dançando. Que você está fazendo? Você ficou maluco?"

Tente isso. Pegue qualquer tempo que você possa dar o fora de seu negócio, e ser brincalhão. Qualquer que seja. Você pode pintar, você pode tocar uma cítara, alguma coisa que você goste – mas seja brincalhão. Não busque nenhum lucro nisso, não veja nenhum futuro nisso. Apenas esteja presente.

E assim, você também pode ser brincalhão dentro. Assim você pode saltar sobre seus pensamentos, brincar com eles, jogá-los aqui e ali, dançar com eles, mas não ser sério com eles.


Osho, em "The Book of Secrets"

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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A vida é em Palavras de Osho

A mente é uma grande filósofa. E a vida não é uma filosofia, vida é uma realidade. E a filosofia é uma fuga da realidade; filosofia significa pensar.

A vida é - não existe a questão de pensamento.

Você pode simplesmente saltar dentro dela.

O antigo lago
Um sapo salta nele
O som

Apenas assim, você pode saltar nesse lago antigo da vida.
Você só pode conhecê-lo saltando dentro dele. Não existe outra maneira de conhecer a vida; pensar sobre ela é o caminho mais certo para perdê-la.


Osho, em "Unio Mystica"

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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Amor é Deus em Palavras de Osho

Jesus diz: Deus é amor. Mas eu digo a vocês: o amor é Deus. 'Amor' é uma palavra muito mais importante do que a palavra 'Deus'. 'Amor' tem um significado existencial.

A palavra 'Deus' é completamente vazia, ela nada significa, ela não se relaciona a coisa alguma dentro de você. Ela é uma pura palavra, pura no sentido de que ela não tem qualquer realidade correspondente dentro de sua experiência.

Embora ambas as palavras indiquem a mesma verdade, 'amor' é a palavra dos poetas enquanto 'Deus' é a palavra dos teólogos. Mas, obviamente o insight poético é mais intenso, mais profundo e a sensibilidade do poeta é também muito mais refinada, muito mais sutil que a dos teólogos.

A visão do poeta é também mais estética, mais bela, mais primorosa; ela tem mais graça, mais sentido, mais significância. Além disso, a escolha dos teólogos tem sido contaminada ao longo das eras por tantas pessoas: hindus, cristãos, muçulmanos; por tantas igrejas; por tantas religiões, as quais fingiam ser religiosas, mas não eram.

Amor ainda permanece sem contaminação; ele ainda é virgem.

Assim, deixe-me repetir: em vez de dizer Deus é amor, diga amor é Deus, e você estará mais próximo da verdade. E não apenas mais próximo, você imediatamente estará ligado à verdade, porque o amor é uma experiência sua.

Ele pode não ser tão profundo ao ponto de ser tornar Deus, mas ainda assim, ouro é ouro, mesmo que não seja refinado. O diamante é diamante mesmo que não tenha sido lapidado e polido. O diamante pode estar perdido no meio da lama, mas, a qualquer momento, ele pode ser limpo, a lama não consegue entrar dentro do seu ser.

O amor é o seu ser. E no momento em que usamos a palavra 'Deus', grandes controvérsias se levantam. Use a palavra 'amor', e ficam descartados: teísmo, ateísmo e todo tipo de argumentos desnecessários.

O amor também representa o centro mais interno da própria existência. A existência não é indiferente a você, ela não é distanciada. Ela está envolvida com você, ela cuida de você. Ela pode não cuidar do jeito como você queria ser cuidado, mas ainda assim, ela cuida da maneira que lhe é própria. E a sua expectativa pode não ser verdadeiramente a sua necessidade; pode ser exatamente o oposto.

A existência de fato preenche as suas necessidades, não o que você gosta e desgosta, não o que você quer; mas as suas necessidades reais, verdadeiras e autênticas são sempre cuidadas. A existência não pode ser indiferente a você: você é parte dela. Ser indiferente a você significaria ser indiferente a ela mesma, o que é impossível. A existência já teria desaparecido há muito tempo, se fosse assim.

Nós somos as suas ondas. Nós somos as flores dessa árvore de vida e existência. O seu desejo de ser amado e o seu desejo de amar é o seu desejo mais supremo. Ele mostra algo da sua natureza básica fundamental, ele representa o seu centro mais interno, ele representa isso.

Uma vez que você entenda o amor como Deus, toda a sua visão da vida irá mudar. Então você não irá venerar num templo ou numa igreja ou numa mesquita: então o amor será a sua veneração. E então você não terá medo da existência, porque ela cuida de você.

O medo desaparecerá. Você não terá medo nem mesmo da morte, porque a morte só pode levar aquilo que não é mais necessário, mas ela não pode destruir você.


Osho, em "Unio Mystica"
Fonte: Osho Brasil

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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Espere o momento - palavras de Osho

Espere o momento

Antes de fazer amor, sente-se em silêncio junto a seu parceiro durante 15 minutos, segurando as mãos um do outro: sua mão esquerda segurando a mão esquerda de seu parceiro e a direita segurando a direita.

Sentem-se no escuro ou na penumbra e entrem em harmonia. A melhor forma de fazer isso é respirar como se fossem um único organismo — não dois corpos, apenas um. Dentro de dois a três minutos vocês estarão no mesmo ritmo.

Olhem nos olhos um do outro com suavidade e apreciem o momento. Toquem um no outro. Não comecem a fazer amor, a menos que o desejo surja espontaneamente. Espere por esse momento. Ele virá um dia e o amor será profundo e silencioso como o oceano. Mas espere esse momento, não o force. Se ele não vier, vão dormir, não há necessidade de fazer amor.

Fazer amor é como meditar. É algo que deve ser desejado e apreciado muito lentamente, de forma que seu ser esteja profundamente fundido nesse ato e o transforme em uma experiência tão transbordante que você não esteja mais presente. Você não está fazendo amor, você é amor.

O amor transforma-se em uma energia muito maior em torno de vocês. Ele transcende ambos; vocês dois estão perdidos nele. Mas será preciso esperar até que esse momento chegue. Deixe a energia se acumular e fluir em seu próprio ritmo. Aos poucos vocês começarão a ver os primeiros sinais, o prelúdio, e já não haverá dificuldade alguma.


Osho, em "Uma Farmácia Para a Alma"

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domingo, 15 de agosto de 2010

A cor do silêncio

Sempre que olhar para alguma coisa azul, para o azul do céu, para o azul do rio, sente-se silenciosamente e olhe dentro desse azul; você sentirá uma profunda sintonia com ele.

Um grande silêncio descerá sobre você sempre que meditar sobre a cor azul.

O azul é uma das cores mais espirituais porque é a cor do silêncio, da quietude. É a cor da tranquilidade, do repouso, do relaxamento.

Assim, sempre que você estiver realmente relaxado, de repente sentirá interiormente uma luminosidade azulada. E se puder sentir uma luminosidade azulada, sentir-se-á inteiramente relaxado. Isso funciona dos dois jeitos.


Osho, em "O Livro Orange"

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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Se não houver confiança, afaste-se em Palavras de Osho

Se não houver confiança, afaste-se

Amor não pode ser ciumento, é impossível. Sempre é confiante, e se algo acontece que quebra a sua confiança, você tem que aceitar isso; nada pode ser feito a respeito, porque tudo o que você fizer destruirá o outro.

A confiança não pode ser forçada; o ciúme tenta forçar. O ciúme tenta, obriga-o a fazer qualquer esforço para que a confiança possa ser mantida. Mas confiança não é algo para ser mantido; está lá ou não está. E eu digo novamente, nada pode ser feito a respeito. Se estiver lá você continua; se não estiver lá, melhor afastar-se.

Mas não lute para isso, porque você está desperdiçando tempo, vida. Se você ama alguém e o seu interior fala com o interior do outro, você tem uma reunião de seres, é bom, bonito; se não estiver acontecendo, afaste-se.

Mas não crie qualquer conflito, luta ou briga para mudar isso, porque não é algo que pode ser alcançado por meio de uma briga e o tempo será perdido, e não só o tempo, a sua capacidade será prejudicada. Você pode começar novamente com outra pessoa repetindo o mesmo padrão.

Portanto, se não houver confiança, afaste-se, quanto mais cedo, melhor, assim você não será destruído, assim você não será prejudicado, assim sua capacidade para amar permanecerá fresca e você poderá amar outro alguém.

Esse não é o lugar, esse não é o homem, essa não é a mulher para você. Mudem, mas não destruam um ao outro. A vida é muito curta e as capacidades são muito delicadas; elas podem ser destruídas, e, uma vez danificadas, não há como consertar.


Osho, em "Um Pássaro em Voo: Conversas Sobre o Zen"

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terça-feira, 10 de agosto de 2010

sábado, 7 de agosto de 2010

O amor de verdade

Eu sou contra flores de plástico. As flores de verdade são muito diferentes.

As flores de plástico são permanentes — o amor de plástico será permanente. A flor de verdade não é permanente: ela muda a todo o momento.

Hoje ela está lá dançando ao vento, sob o sol e a chuva. Amanhã você já não será capaz de encontrá-la — ela desapareceu tão misteriosamente quanto apareceu.

O amor de verdade é como uma flor de verdade.


Osho, em "Faça o Seu Coração Vibrar"

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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Eu sou um anarquista diferente em Palavras de Osho

Eu sou um anarquista de uma categoria totalmente diferente daquela de todos os anarquistas que já existiram sobre a face da terra.

Sou uma categoria composta de mim mesmo, pois o meu enfoque é completamente diferente.

Não sou contra o governo, sou contra a necessidade de governo.

Não sou contra os tribunais, sou contra a necessidade de tribunais.

Algum dia, em alguma época, vejo a necessidade de o homem ser capaz de viver sem nenhum controle — religioso ou político — pois ele será uma disciplina em si mesmo.


Osho, em "Liberdade: A Coragem de Ser Você Mesmo"

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domingo, 1 de agosto de 2010

"Aquele que eu alimentar"

Um velho índio descreveu certa vez em seus conflitos internos:
"Dentro de mim existem dois lobos, um deles é cruel e mau, o outro é muito bom e dócil. Os dois estão sempre brigando..."
Quando então lhe perguntaram qual dos lobos ganharia a briga, o sábio índio parou, refletiu e respondeu:
"Aquele que eu alimentar".

Um grande insight em Palavras de Osho

Antes de ir dormir, faça o seguinte exercício: deitado na cama, com os olhos fechados, visualize um quadro-negro, tão negro quanto você puder imaginar.

Então visualize nesse quadro-negro o algarismo 3 e faça isso três vezes. Repita o exercício visualizando o número 2 e assim sucessivamente até chegar ao 0, sempre por três vezes.

Quando você chegar ao terceiro zero, sentirá um silêncio absoluto, como se toda a existência desaparecesse de repente. Será um grande insight.

Esse exercício não levará mais do que dois ou três minutos. Você talvez durma antes de terminá-lo, mas tente chegar ao final, pois você precisa alcançar o terceiro 0.

Lembre-se também de não fazer nada com pressa: aja lentamente e de forma amorosa.


Osho, em "Uma Farmácia Para a Alma"

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sexta-feira, 30 de julho de 2010

"Fale Pouco, Estúpido", Osho

Perguntaram a Osho: Osho, por que você fala sempre durante noventa minutos?
Há muitas razões, mas porque os noventa minutos vão se completar logo, eu lhe falarei só sobre algumas.

A primeira é: depois de trinta minutos, você dorme durante um terço do tempo. Depois de sessenta minutos, dois terços. Depois de noventa minutos, o tempo todo. Então eu tenho que partir.

E a segunda: eu não tenho esposa aqui. Primeiro você terá de ouvir uma história, então você entenderá minha resposta. O que quero dizer quando digo que não tenho uma esposa?

Contam que um grande líder político, sempre que queria falar, costumava prolongar-se e prolongar-se, sem terminar, mas, sempre que sua esposa estava presente, a fala dele era muito curta e suave.

Seu secretário era perfeitamente capaz de entender do que se tratava: quando a esposa estava presente, ele tinha medo.

Assim, não havia curiosidade a respeito disso, mas sobre uma coisa ele tinha grande curiosidade. Antes de o líder começar a falar, a esposa sempre enviava uma pequena nota pelo secretário. Era sempre assim.

Um dia, só por curiosidade, ele olhou para a nota. Não havia muito — só uma única palavra: KISS ("beijo", em inglês). Ele pensou: "Ela o ama tanto, sempre envia uma nota dizendo 'KISS' antes que ele inicie!"

De modo que, certo dia, quando se encontrou sozinho com o líder, ele disse: "O senhor tem uma esposa muito interessante! Vive com ela há trinta anos, e ela ainda é tão romântica — toda vez que você fala, ela envia uma nota dizendo 'KISS'".

Mas o político ficou muito triste e disse: "Você não entende. É uma palavra em código: ela significa 'Keep It Short, Stupid' (Fale Pouco, Estúpido)".

Chega por hoje.


Osho, em "A Revolução: Conversas Sobre Kabir"

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domingo, 25 de julho de 2010

Como posso amar melhor? em Palavras de Osho

O amor se basta, ele não precisa de melhorias. Ele é perfeito como é e de maneira nenhuma precisa ser mais perfeito.

O próprio desejo demonstra um mal-entendido a respeito do amor e de sua natureza. Pode-se ter um círculo perfeito? Todos os círculos são perfeitos; se eles não forem perfeitos, não são círculos.

A perfeição é intrínseca a um círculo, e a mesma lei diz respeito ao amor. Não se pode amar menos nem mais, pois ele não é uma quantidade. Ele é uma qualidade, que é imensurável.

Sua própria pergunta mostra que você nunca provou o que é o amor e que está tentando esconder sua falta de amor no desejo de saber “como amar melhor”. Ninguém que conhece o amor pode fazer essa pergunta.

O amor precisa ser entendido não como um encantamento biológico — isso é sensualidade e existe em todos os animais; nada há de especial nisso. Isso existe mesmo nas árvores; essa é a maneira da natureza se reproduzir. Nada há de espiritual nisso e nada especialmente humano.

Assim, o primeiro ponto é fazer uma clara distinção entre sensualidade e amor. A sensualidade é uma paixão cega; o amor é a fragrância de um coração silencioso, sereno e meditativo. O amor nada tem a ver com a biologia, com a química ou com os hormônios.

O amor é o voar de sua consciência para reinos mais elevados, além da matéria e além do corpo. No momento em que você entende o amor como algo transcendental, ele deixa de ser uma questão fundamental.

A questão fundamental é como transcender o corpo, como conhecer algo dentro de você que esteja além, além de tudo que seja mensurável. Esse é o significado da palavra matéria. Ela vem da raiz sânscrita matra, que significa medida; ela significa aquilo que pode ser medido. A palavra metro vem da mesma raiz.

A questão fundamental é como ir além do mensurável e penetrar no imensurável. Em outras palavras, como ir além da matéria e abrir os olhos para uma consciência maior. E não existe limites para a consciência — quanto mais você fica consciente, mais percebe o quanto ainda existe à sua frente.

Quando a pessoa atinge um cume, um outro cume surge à sua frente. Essa é uma peregrinação eterna.


Osho, em “Amor, Liberdade e Solitude: Uma Nova Visão Sobre os Relacionamentos”


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sábado, 24 de julho de 2010

Tarô Osho Zen : Arcanos Maiores 13. Transformação


Um mestre de Zen não é simplesmente um professor. Em todas as religiões, há apenas professores. Eles ensinam a respeito de assuntos que você não conhece, e lhe pedem para acreditar no que dizem, porque não há jeito de transformar essa experiência em realidade objetiva. O professor tampouco as vivenciou -- ele acreditou nelas, e transmite a sua crença para outras pessoas.

O Zen não é o mundo do crente. Não é para fiéis; o Zen é destinado àquelas almas ousadas que são capazes de desfazer-se de toda crença, descrença, dúvida, razão, mente, e mergulhar simplesmente na sua existência pura, sem fronteiras.
Ele traz, porém, uma transformação tremenda.
Permitam-me, portanto, dizer que, enquanto outros caminhos estão envolvidos com filosofias, o Zen está envolvido com metamorfose, com uma transformação. Trata-se de uma alquimia autêntica: o Zen transforma você de metal comum em ouro. Mas a sua linguagem precisa ser entendida, não com o seu raciocínio e o seu intelecto, mas com o seu coração amoroso. Ou até mesmo simplesmente escutar, sem se importar se é verdade ou não. Um momento chega, repentinamente, em que você enxerga aquilo que não percebeu a vida inteira. De repente, abre-se aquilo que o Buda Gautama denominou "oitenta e quatro mil portas".

Osho Zen: The Solitary Bird, Cuckoo of the Forest Chapter 6

Comentário:
A figura central desta carta está sentada sobre a enorme flor do vazio, e segura os símbolos da transformação -- a espada que corta a ilusão, a serpente que se rejuvenesce trocando de pele, a corrente partida das limitações, e o símbolo yin/yang da transcendência da dualidade. Uma das mãos repousa no seu colo, aberta e receptiva. A outra está embaixo, tocando a boca de um rosto adormecido, simbolizando o silêncio que se instaura quando estamos em repouso.
Este é um momento para uma passividade profunda. Aceite qualquer dor, tristeza ou dificuldade, conforme-se com o "fato consumado". É muito semelhante à experiência do Buda Gautama quando, após anos de busca, ele finalmente desistiu, sabendo que não havia nada mais que pudesse fazer. Naquela mesma noite ele se tornou iluminado. A transformação chega, como a morte, no seu devido momento. E também como a morte, ela transporta você de uma dimensão para outra.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

A exploração interior em Palavras de Osho

Nascemos com um grande tesouro, tão vasto, tão grandioso que é inexaurível. Mas vivemos em tão grande pobreza porque nunca cavamos até o fundo de nosso ser. Procuramos em outros lugares.

Esse é o detalhe mais estranho no homem: ele procura em todos os lugares — está disposto a ir ao monte Everest, está disposto a ir à lua —, mas não está pronto para entrar em si mesmo.

No momento em que você diz: "Explore seu interior", as palavras não são ouvidas. Mas é lá dentro que está o tesouro. E vivemos carregando o tesouro, porém continuamos como mendigos.

Sua realidade está em seu interior, e você a procura fora.

A primeira exploração deve ser feita internamente. Se você não a encontrar lá, é claro que poderá explorar o mundo todo. Mas isso nunca acontece. Aqueles que procuram dentro sempre encontram.


Osho, em "Meditações Para o Dia"

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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Grandchildren

The reason the grandchildren will benefit by the launched rockets that you've set forth; is because they're born with no resistance to the rockets of desires that you've launched forth... You've seen those little ones on computers? They have no problem with that. They were born with computers in their life; they're born cable-ready. They're already up to speed with what you've launched into the vibrational future. And that's one of the reasons that it's nice when the old ones croak and the new ones come in, because it sort of dilutes the resistance factor that's going on on this planet.
--- Abraham

Excerpted from the workshop in Tarrytown, NY on Saturday, May 14th, 2005 #504

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Una

O homem que sabe, também sabe que a existência é una.

Suas expressões são milhões, mas o espírito que expressa é o mesmo.

É uma só divindade com uma variedade infinita de criações.




Osho, em "The Transmission of the Lamp"

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terça-feira, 20 de julho de 2010

Nascemos com tudo o que é preciso para viver em Palavras de Osho

Olhe que absurdo as pessoas me perguntam: como amar, como dançar, como meditar? Como viver? Perguntas absurdas... mas elas mostram a pobreza, a pobreza interior do ser humano.

Ele tem adiado tudo e, pouco a pouco, se esquecido.

Toda criança sabe amar, e toda criança sabe dançar, e toda criança sabe viver. Toda criança vem ao mundo completa, com tudo preparado. Ela só precisa começar a viver.

Você já reparou? Se você está chorando e uma criança pequena vê, ela se aproxima de você. Não sabe dizer muita coisa, não sabe convencer você a parar de chorar, mas ela põe a mão sobre a sua. Já sentiu o toque? Nunca ninguém mais o tocará do mesmo jeito, como uma criança — ela sabe tocar.

Posteriormente, as pessoas ficam frias, duras. Elas tocam, mas nada flui das mãos delas. Quando a criança toca você — a ternura da mão dela, a suavidade, a mensagem... ela derrama ali todo o seu ser.

Todas as pessoas nasceram com tudo o que é preciso para viver. E quanto mais você vive mais é capaz de viver. Essa é a recompensa. Quanto menos vive, menos capaz você é. Esse é o castigo.


Osho, em "Saúde Emocional: Transforme o Medo, a Raiva e o Ciúme em Energia Criativa"

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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Law of Attraction

Many people protest when we explain to them the power of telling the story of their finances as they want it to be rather than as it is, because they believe that they should be factual about what is happening. But if you continue to look at lackful what-is and speak of what-is, you will not find the improvement that you desire. If you want to effect substantial change in your life experience, you must think thoughts that feel different as you think them.
--- Abraham

Excerpted from the book "Money and the Law of Attraction: Learning to Attract Health, Wealth and Happiness" #503

domingo, 18 de julho de 2010

Vocês são deuses

Se você conhece o seu ser, não existe a questão de vir a ser.

Tudo que vocês podiam ter imaginado tornarem-se vocês já são.

Vocês são deuses que esqueceram quem são. Vocês são imperadores que adormeceram e estão sonhando que se tornaram mendigos.

Agora os mendigos estão tentando se tornarem imperadores, em sonhos eles estão fazendo grandes esforços para se tornarem imperadores, e tudo que é preciso é despertar!


Osho, em "The Book of Wisdom"

sábado, 17 de julho de 2010

Viver como verdade em Palavras de Osho

Se você encontrou a sua verdade dentro você, não há mais nada para descobrir em toda esta existência. A verdade está atuando através de você. Quando você abre os olhos, é a verdade abrindo os olhos. Quando fecha os seus olhos, é a verdade que está fechando os olhos.

Esta é uma meditação extraordinária. Se você puder simplesmente entender o mecanismo, não precisará fazer nada - o que quer que estiver fazendo, estará sendo feito pela verdade. Se você estiver andando, será a verdade andando; se estiver dormindo, será a verdade dormindo; se estiver falando, será a verdade falando; se estiver em silêncio, será a verdade que estará em silêncio.

Esta é uma das técnicas de meditação mais simples. Pouco a pouco, tudo se acomoda segundo esta fórmula simples e, então, não há mais necessidade da técnica.

Quando você está curado, joga fora a meditação, joga fora o remédio. Então, você vive como verdade — cheio de vida, radiante, satisfeito, abençoado, uma canção em si mesmo.

Toda a sua vida se transforma em uma prece sem palavras ou, melhor dizendo, em um estado de oração, em um estado de graça, de beleza que não pertence a este mundo, em um raio de luz vindo do além, iluminando a escuridão do nosso mundo.


Osho, em "The Great Zen Master Ta Hui"

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